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A Fé

Cristas é uma pessoa de fé, que acredita na dança da chuva ou em Deus.

Deus dos vivos ou dos mortos?

Tem fé que chefinho Portas possa ajudar os descrentes.

A ministra tem fé que melhores dias virão para a agricultura da CAP, não da CNA, embora não tenha ainda esclarecido se a fé é na chuva espiritual ou terrena.

Tem fé em chuva na eira e no nabal.

Fé em Deus, como se fosse Madame Pompadour, porque esta sempre a teve na nos tomates do rei e este nos segredos de alcova de outros afazeres nupciais.

Mas Assunção parece ainda não pertencer ao clube das favoritas dos deuses.

Chuva só no estilo do oceano seco.

A ministra tem fé em recusar gravatas, mas não em as fazer aos adversários.

Tem fé nos comes e bebes das feiras.

Também tem fé na reforma agrária do PP, distribuindo terras, talvez expropriando bouças a eito, com a ajuda do grande educador do povo tuga (sem ter havido o respectivo levantamento cadastral rústico), pertencentes aos pequenos agricultores, ao estilo do processo de colonização interna dos anos 30.

A Ministra não tem fé na distribuição de leiras por parte das Câmaras Municipais.

Expropriar terras a pessoas erradas pode originar uma perda de fé por parte das hostes eleitorais do PP.

Ter fé em Deus ou na Chuva? Esta anda perdida e aquele anda, quiçá distraído com o cristo da crista do galo de Barcelos.

Ao longo dos últimos 200 anos a ciência económica (a Economia da Educação é uma das muitas vertentes que mais interrogações tem suscitado) tem sido escrita e perspectivada através da explicação e adaptação aos diversos paradoxos que vão surgindo, à medida da formulação das diversas Teorias (Mão visível ou invisível, etc.).

Por outro lado, a sintaxe da ciência, enquanto linguagem investigadora, tem sido definida ou justificada a partir ra relação entre as designadas leis deterministas e as leis da matemática, originando autênticos disparates, como o facto de o Modelo Matemático deLeon Walras (justificativo do Sistema Capitalista) só ter aplicação prática numa Economia de Direcção Central ( URSS).

É ponto assente, dentro das diversas abordagens teóricas sobre o desenvolvimento económico, que existe uma correlação, acentuada, entre ciência e tecnologia, quer na componente de aumento inovador do stock de capital, quer na vertente da optimização da utilização e combinação dos factores produtivos.

De realçar que, quando tentamos abordar este tipo de questões, é normal encontrar todo um conjunto de confusões conceptuais, nomeadamente na distrinção das ambiguidades existentes entre ciência, técnica, tecnologia, investigação, invenção, inovação, difusão, desenvolvimento, etc.

No fundo, é a tentativa de compreensão e conciliação destes conhecimentos que tem permitido à humanidade adquirir uma certa capacidade de dominação  na opinião de J. Kenneth Galbraith (1989 – O Novo Estado Industrial).

A. H. Ramos dos Santos (1983: 255) em Recursos Humanos e Tecnologia em Países em Desenvolvimento (Tese de Doutoramento) como que vem confirmar este conjunto de ideias, quando afirma que a  tecnologia estabelece a ligação entre a ciência e a produção, através de uma mistura do saber tecnológico e tecnologia de processo.

Ora, a Economia da Educação, em Portugal, tem sido perspctivada mais na onda do economicismo (poupança de custos)  do que numa visão integradora de âmbito de custo/benefício social.

Que Economia da Educação temos e que Economia da Educação queremos?

Esta expressão (Crise), nos últimos tempos, pretende justificar as incongruências que se têm vindo a verificar em diversas vertentes da nossa sociedade. Crise na Saúde, na Educação, na Economia, etc.

As teorias económicas, principalmente de índole monetarista, encontram-se perante um beco sem visualizarem qualquer luz ao fim deste tunel de sombras.

A manipulação quantitativa da moeda e a subida e descida das taxas de juro (tal como as políticas e reformas educativas) ao sabor de determinados interesses, tem de  acabar e dar lugar a outras perspectivas de construção de novos paradigmas, nomeadamente através da valorização de determinado tipo de  Saberes que foram sendo minimizados, de uma forma formal ou informal. Agora, devem ser valorizados e inserirem-se nos futuros processos de socialização, sob pena de a repetição de procedimentos errados originarem situações sociais negativas ainda mais gravosas.

A Educação não está em crise conjuntural, mas estrutural e continua a ser encarada com uma certa ligeireza, por parte das entidades governamentais ( investimentos desajustados, mal direcionadose e desresponsabilizados) e de uma forma partenalista do lado dos respectivos pares: professores universitários face aos dos níveis inferiores, como os do secundário e estes face aos do ensino básico e assim sucessivamente.

Mas os Pais também não estão isentos de culpa, na medida em que não o sabem ser. Podem, eventualmente, serem Pais biológicos, mas Pais Educadores é que demonstram uma total incapacidade de administração dos saberes  adequados e das formas de gestão da comunicação. Os Professores não têm de ser substitutos desses Pais que praticam uma negligência intencional por acomodação perante os seus filhos e a Escola não deve ser encarada como um local, tipo lameiro, onde as crianças passam grande parte da sua vida.

“ De fato, como podia

Um operário em construçãoCompreender por que um tijoloValia mais do que um pão ?… ”                                                       Vinicius de Moraes. (1986: 96). O Operário em Construção, Publicações Dom Quixote.

Muito se tem falado de educação, essencialmente de problemas educacionais que desestabilizam os ambientes e os diversos agentes intervenientes no processo. Neste espaço pretende-se teorizar a problemática, mas nunca perdendo de vista as inconsequências das políticas  educacionais nem os disparates de algumas das medidas desta Ministra e afins.

No Livro, Linha de Rumo, Ferreira Dias, ministro de Salazar, afirmava que a nossa economia era uma Economia de Vão de Escada, ou seja, que as mentalidades dos agentes económicos ainda se encontravam num estado de baixo desenvolvimento mental.

Pensamos, que em termos de políticas educacionais, as mentalidades de todos ministros responsáveis pela educação, ainda se encontram imbuídas dentro de um espirito de tacanhez, incompetência e de insanidade neural